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O que mudou no NIST Cybersecurity Framework CFS 2.0 e exemplos de implementação

O NIST Cybersecurity Framework (CSF) é um conjunto de diretrizes desenvolvido pelo National Institute of Standards and Technology (NIST) dos Estados Unidos para ajudar as organizações a gerenciar e mitigar os riscos de segurança cibernética. O CSF 2.0 é a versão mais recente do framework e trouxe algumas mudanças significativas em relação à versão anterior.

 NIST Cybersecurity Framework

O que mudou no NIST Cybersecurity Framework – CSF 2.0?

Uma das principais mudanças no CSF 2.0 é a inclusão dos “Exemplos de Implementação“. Esses exemplos são um conjunto de etapas concisas e orientadas para a ação que visam ajudar as organizações a alcançar resultados específicos de cibersegurança. Eles fornecem orientações práticas sobre como implementar as diretrizes do CSF em diferentes cenários.

Além disso, o CSF 2.0 também incluiu uma nova seção chamada “Referências Cruzadas“. Essa seção fornece informações adicionais sobre como o CSF se relaciona com outros padrões e frameworks de segurança cibernética, permitindo que as organizações integrem o CSF em suas estratégias de segurança existentes.

Outra mudança importante é a ênfase na gestão de riscos. O CSF 2.0 incentiva as organizações a adotarem uma abordagem baseada em riscos para a segurança cibernética, identificando e avaliando os riscos específicos que enfrentam e tomando medidas adequadas para mitigá-los. Essa abordagem proativa permite que as organizações se concentrem nos riscos mais relevantes e adotem medidas proporcionais para proteger seus ativos.

Exemplos de Implementação

Os “Exemplos de Implementação” no CSF 2.0 fornecem orientações práticas sobre como aplicar as diretrizes do framework em diferentes cenários. Esses exemplos são baseados em casos reais e podem ser adaptados para atender às necessidades específicas de cada organização.

Um exemplo de implementação é a criação de uma política de segurança de senhas fortes. O CSF 2.0 sugere que as organizações estabeleçam requisitos claros para a criação de senhas, como o uso de caracteres especiais, números e letras maiúsculas e minúsculas. Além disso, o framework recomenda a implementação de um processo de troca regular de senhas e a utilização de autenticação de dois fatores sempre que possível.

Outro exemplo de implementação é a realização de testes de penetração regulares. O CSF 2.0 destaca a importância de identificar e corrigir vulnerabilidades em sistemas e redes antes que sejam exploradas por hackers. Realizar testes de penetração regulares permite que as organizações identifiquem e corrijam essas vulnerabilidades, fortalecendo sua postura de segurança cibernética.

Um terceiro exemplo de implementação é a implementação de um programa de conscientização em segurança cibernética. O CSF 2.0 reconhece que os funcionários são um dos principais pontos de vulnerabilidade em uma organização e, portanto, sugere a implementação de treinamentos regulares sobre práticas seguras de uso da internet, reconhecimento de phishing e outras ameaças cibernéticas.

As organizações também podem consultar a Cybersecurity and Privacy Reference Tool ( CPRT), ali estão contidos os “NIST Guidance Documents”.

Esses são apenas alguns exemplos de implementação fornecidos pelo CSF 2.0. O framework abrange uma ampla gama de áreas de segurança cibernética, desde a identificação de riscos até a resposta a incidentes, e fornece orientações detalhadas sobre como abordar cada uma delas.

Conclusão

O NIST Cybersecurity Framework CFS 2.0 trouxe algumas mudanças significativas em relação à versão anterior, incluindo os “Exemplos de Implementação” e uma maior ênfase na gestão de riscos. Essas mudanças visam fornecer orientações mais práticas e adaptáveis para as organizações lidarem com os desafios da segurança cibernética. Sempre é importante ter uma diretriz para apoiar na implantação de controles de segurança. Ao implementar as diretrizes do CSF 2.0, as organizações podem fortalecer sua postura de segurança e mitigar os riscos associados à cibersegurança.